sábado, 27 de agosto de 2011

Eneida blogspotEscola: Professor é tempo de mudança...Você já tentou muda...

Eneida blogspotEscola: Professor é tempo de mudança...Você já tentou muda...: Olá gestores e educadores, Vivemos em um tempo de constantes mudanças, onde o que é atual per...

Professor é tempo de mudança...Você já tentou mudar???


Olá gestores e educadores,

Vivemos em um tempo de constantes mudanças, onde o que é atual perde seu caráter de novidade muito rápido, algo que nos leva a crer que é necessário se atualizar constantemente para se manter atraente e moderno. Esse mesmo processo acontece com as escolas, mas muitas parecem não acompanhar este ritmo, preferindo reeditar processos antiquados ao invés de se modernizar. O consultor Carlos W. Dorlass aborda esta aparente inércia do sistema educacional no texto abaixo.

Boa leitura!


A escola, a sala de aula e o professor

     O sistema educacional passa por um período de inércia. Verificam-se repetições de um padrão que, num tempo não muito distante do atual, foi eficaz. Professores continuam executando o mesmo planejamento de décadas passadas, reutilizando estratégias de ensino, avaliações e metodologias, sem considerar que os tempos são outros, esquecendo que hoje a quantidade de informações e a velocidade como são transmitidas são muito maiores. O novo tem sido uma reedição do velho nas escolas.
     O que se observa é que essa mera reprodução de velhos ritos escolares tem se voltado contra a própria escola. Os alunos têm se tornado cada vez menos motivados para as atividades propostas.
     Sabe-se que as escolas são verdadeiras usinas de múltiplas inteligências, mas atualmente elas têm sido um local de repetição de padrões ultrapassados, sem que apresentem preocupações para mudar esse panorama - sem inovar!
     É necessário acompanhar as mudanças e sair da zona de conforto. Os professores precisam se conscientizar de que as aulas precisam despertar o interesse dos alunos, procurar despertar neles a vontade de aprender, incentivar a participação individual no processo de ensino-aprendizagem, promover atividades que permitam que os alunos questionem, participem e opinem. O ensino não pode mais ser uma via de mão única. Quando se sentirem seguros e valorizados em suas opiniões, os alunos sairão das aulas com desejo de voltar, com sede de saber e muito mais preparados.
     A escola que se diz transformadora (e que realmente desejar ser) deve transpor a barreira do conservadorismo, abandonar o paradigma de designar como indisciplina ou desrespeito as manifestações de “vida” e de opinião dos alunos.
     Avaliando o papel da escola, conclui-se que ela deve ser o espaço para reflexão, para discussões entre a geração dos mais velhos com as gerações dos mais novos, e não dos que sabem mais com os que sabem menos. Onde não ocorrem discussões, não se pode chamar de sala de aula. Os professores que resistem em abandonar o velho padrão, que exige que a sala de aula seja um ambiente harmônico e disciplinado, muito pouco têm a ensinar.
     O professor da era da informação deve estar preparado para promover discussões sobre os acertos e erros da humanidade, sobre valores, além de ser realmente capaz de ajudar a formar uma geração melhor do que a anterior.
     Já não se pode mais admitir a presença do professor “PowerPoint”, que apenas repete o que está escrito. O professor "PowerPoint" se assemelha ao sistema de ensino apostilado, onde só se registra o mínimo necessário e fragmentando o conteúdo, sem correlacioná-los com outros assuntos e sem contextualizar e transpor para a realidade dos alunos.
     Não se pode mais aceitar também que seja ensinado o básico. Urge formar cidadãos de valor e com qualidade. É preciso que o ensino seja abordado de maneira que prime pelo significado. A quantidade não garante a qualidade. A sala de aula tem que ser o lugar de exigência máxima e não mínima.
     O professor deve estar atento e preocupado com o desenvolvimento pleno de seus alunos, com as suas presenças e ausências, sua saúde, com as exposições a situações de preconceitos, discriminação e violência. Deve ainda buscar atualizar-se constantemente, trocar experiências com demais professores da escola ou de outras instituições de ensino, ter disposição, paciência, calma para conversar, ouvir os alunos e famílias, estabelecendo com elas uma relação de atenção, proximidade e confiança.
     Um bom professor deve ainda promover a compreensão do "porquê" e "para que" aprender sempre.
     Carlos W. Dorlass é consultor educacional em empresas e instituições de ensino.

sábado, 20 de agosto de 2011

A Aprendizagem Hoje ...Como acontece ?????

A aprendizagem do aluno é, acima de tudo, o principal objetivo de uma escola e de seus professores. Para alcançá-la, é necessária uma série de competências e habilidades, que torne o processo significativo para o estudante. Com base em autores como David Ausubel e Joseph Novak, a professora Sulivam Pereira Brito apresenta a importância da prática reflexiva do docente e da necessidade de desenvolver a aprendizagem significativa, neste artigo exclusivo para o Jornal Virtual.

Boa leitura!


Em busca de novas competências


     Vivemos numa sociedade em constante processo de mudança, o qual só é efetivado quando a educação assume seu real papel na sociedade.
     O mundo atual pede investimento em novos compromissos para renovar a educação, exigindo a presença de um novo modelo de ensino-aprendizagem que proponha a mudança de mentalidade do profissional, pela atualização, aperfeiçoamento e pelo desenvolvimento da capacidade reflexiva da sua prática educativa. O professor deve incorporar na sua prática educativa as expressões: “aprender a aprender” e “ensinar a aprender”.
     O produto da aprendizagem depende da forma como o professor apresenta o conteúdo e da maneira como os estudantes vão processar este conteúdo. Vejamos os pontos mais relevantes:
     - A aprendizagem ocorre quando o aluno se centra no assunto e busca o envolvimento da compreensão e domínio do proposto pela escolha de estratégias de estudo e pesquisa reconstruindo os conceitos que foram trabalhados com os conhecimentos anteriores;
     - A atividade construtiva do aluno está ligada ao contexto social e interpessoal sempre que ele realiza a assimilação das novas informações na apropriação dos conteúdos e na atribuição das significações.
     O primeiro passo é buscar informações a respeito do seu público-alvo: Qual o seu perfil? Quais as suas necessidades? Você já planejou o que fazer, como fazer, quando deve ser feito e em que condições?
     O produto da aprendizagem depende do projeto político-pedagógico, do planejamento, dos objetivos de aprendizagem, dos conteúdos e de como os alunos vão processar este conteúdo. Vamos relembrar algumas teorias que orientam um projeto político-pedagógico.
     O cognitivismo tem como foco os processos mentais de aquisição de conhecimento, habilidades e atitudes em interação com o meio ambiente provocando uma mudança de comportamento.
     O construtivismo indica que a aprendizagem é um processo ativo e reflexivo que envolve o processo de descoberta, pelas experiências vividas pelo indivíduo e pela sua interação com o meio ambiente onde ocorre a construção do conhecimento.
     Como representante temos: David Ausubel e a teoria da aprendizagem significativa, que propõe uma aprendizagem como um processo de ensino que faça sentido para o aluno. A fundamentação teórica dos mapas conceituais está baseada no modelo de aprendizagem significativa que tem como preocupação identificar estruturas mentais de memória e raciocínio. Aprendizagem significativa tenta dar sentido entre as novas informações, (acredito que não deve haver essa vírgula porque ela está comparando dos dois) e os conhecimentos já existentes no aluno. A aprendizagem significativa é inclusiva, pois o material a ser trabalhado deve ser potencialmente significativo.
     O material é potencialmente significativo quando a aprendizagem implica em modificações na estrutura cognitiva. A mudança que irá ocorrer se fará por meio de novos significados e não pelo acúmulo de conceitos sem conexões com os conhecimentos anteriores.
     Ausubel salienta que os conceitos-chave vão constituir a base para a aprendizagem posterior e que devemos usar âncoras que são os organizadores prévios. São mensagens que mobilizam os alunos para os assuntos que serão aprendidos. A finalidade é servir de ponte cognitiva entre o que o aluno já sabe e o que virá a saber.
     A técnica de construção e a teoria a respeito dos mapas conceituais foram desenvolvidas pelo pesquisador Joseph Novak que define mapa conceitual como uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento.
     Os mapas conceituais são úteis na área educacional tanto como ferramenta de trabalho, pois os mapas exigem um planejamento pedagógico agregando vantagens à educação, quanto como recurso que enriquece o espaço pedagógico.
     O professor, ao promover a aprendizagem significativa, passa a desconstruir algumas atitudes e estimular outras, como apoiar o aluno a fazer perguntas no lugar de apenas dar respostas. A aprendizagem envolve o processo de conhecimento na construção da pessoa dentro e fora da escola, elevando a autoestima do aluno e permitindo que ele veja a si mesmo e as situações nas quais está envolvido.
     Sulivam Pereira Brito é Socióloga, mestre em Linguística e Semiótica, designer educacional e professora universitária.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Amigos-Grande Tesouro

AMIGOS SÃO UM GRANDE TESOURO....         
 















"Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos, até porque eles cada dia ficam mais velhos...
Quando estiver feliz, lembre-se de mim.
Quado estiver triste, não lembre....
  ME PROCURE!
 Ai do homem cujo coração não aprendeu enquanto jovem a ter esperança, a amar, e a colocar sua confiança na vida."

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

EDUCASSÃOOOOOO

Na educação as artes devem, definitivamente, deixar de ser a cereja do bolo e fazer parte da receita.

Para fazer educação musical com amor precisamos amar a desafinação.

REPASSANDO    -dolorido - para reflexão - ensino ou afagos e sopinha????????????????

ESSA É DE DOER… MAS É A PURA VERDADE

Carlos/Georgia

A Evolução da Educação:

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...

Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...

Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.

Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.

Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:


Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.


O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.

Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

Escolha a resposta certa, que indica o lucro:

(  ) R$ 20,00  (  ) R$ 40,00  (  ) R$ 60,00  (  ) R$ 80,00  (  ) R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

O lucro é de R$ 20,00.

Está certo?

(  ) SIM  (  ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.

(  ) R$ 20,00  (  ) R$ 40,00  (  ) R$ 60,00  (  ) R$ 80,00  (  ) R$ 100,00

7. Em 2010...:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.

O custo de produção é R$ 80,00.

Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.

(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder, pois é proibido reprová-los).

(  ) R$ 20,00  (  ) R$ 40,00  (  ) R$ 60,00  (  ) R$ 80,00  (  ) R$ 100,00

E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos, pois a professora provocou traumas na criança.

Também jamais levante a voz com um aluno, pois isso representa voltar ao passado repressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar armado).

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...

Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Passe adiante!

Precisamos começar JÁ! Ou corremos o sério risco de largarmos o mundo para um bando de analfabetos, egocêntricos, alienados e sem a menor noção de vida em sociedade e respeito a qualquer regra que seja!!!

"A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar..."
"Ninguém liga se você não sabe dançar. Então levante e dance..."

sábado, 13 de agosto de 2011

Eneida blogspotEscola: Geração Z- 0 que fazer ???

Eneida blogspotEscola: Geração Z- 0 que fazer ???: "Olá gestores e educadores, Vivemos em uma época muito diferente do que quando ocupamos as cadeiras das salas de aula como alunos. Hoje, o..."

Geração Z- 0 que fazer ???

Olá gestores e educadores,

Vivemos em uma época muito diferente do que quando ocupamos as cadeiras das salas de aula como alunos. Hoje, os jovens estão com smartphones, notebooks, tablets e equipamentos dos mais diversos com conexão à internet – algo que pode parecer um desafio para muitos professores. Por isso, como o educador deve agir tendo em vista esta vasta gama de estímulos e potenciais distrações para o aluno? A professora Elizabeth Magno aborda este assunto neste artigo elaborado com exclusividade para os leitores do Jornal Virtual. E você, caro educador, o que pensa? Como o professor deve se relacionar com a tecnologia em sala de aula?

Boa leitura!


O dilema do professor frente à geração Z


     Como concorrer com ferramentas como o celular, o computador e a Internet e suas inúmeras formas atrativas que encantam os jovens da geração Z (nascidos a partir de 1993)? Como captar a atenção desses jovens que nasceram e cresceram na era digital? Qual o desafio do professor em atrair essa geração acostumada com e-mail, Twitter, Facebook, Orkut, blogs, Google, informações e comunicações instantâneas?
     Há uma reclamação recorrente por parte dos professores com relação ao uso do notebook em sala de aula, uma vez que os alunos se distraem e não prestam atenção à aula. Ora, mas essa geração é a geração da pluralidade, que consegue desenvolver várias tarefas ao mesmo tempo. É comum, durante as aulas, o aluno fazer uma pesquisa, tuitar, atualizar o mural do Facebook, isso tudo ao mesmo tempo, enquanto assiste às aulas. Mas quanto do conteúdo que é dado em sala pelo professor é realmente assimilado?
     A grande vantagem da internet é o acesso fácil e a qualquer momento à informação. Com isso, os alunos acabam preterindo a fala do professor, ou melhor, a aula, pois sabem que podem, num piscar de olhos, fazer uma leitura sobre aquele assunto. A internet estimula as inteligências múltiplas de diversas maneiras, mas talvez de forma superficial. Por exemplo: a leitura em profundidade foi substituída por posts. Para que o aluno precisa ler um livro sobre determinado assunto se o Google disponibiliza o resumo, se o Youtube oferece os mais fantásticos (e também os mais medíocres) vídeos dos mais diferentes assuntos?
     O neurocientista Gary Small, pesquisador da Universidade da Califórnia (EUA), acredita que, desde quando o homem primitivo aprendeu a usar uma ferramenta, o cérebro não sofria um impacto tão grande e significativo como ocorreu com o uso da Internet. Sabemos que o cérebro humano é uma estrutura que é movida a desafios e que se transforma com eles.
     Segundo pesquisa recente, os alunos de bons professores aprendem 68% mais do que os colegas orientados pelos piores docentes. Então o professor é quem faz a diferença. Apesar de todos os atrativos da internet, em sala de aula, um bom professor é o destaque. E nesse sentido o papel do professor é fundamental em abastecer e alimentar os cérebros dos seus jovens alunos e ajudá-los a aprofundar o conhecimento, a fazer conexões, a transformar essa rede de informações em conhecimentos significativos. Ou pode também proibir o aluno de usar o notebook e de acessar a Internet e usar em suas aulas apenas o PowerPoint, para mostrar textos e mais textos, lendo-os em seguida, sem explicar ou contextualizar, sem instigar os alunos à participação.
     Se, afinal, a geração Z está acostumada com atividades que envolvam oxigenação, inovação, criatividade, como se relacionar com alunos que estão num nível digital, tecnológico, diferente do professor?
     É necessário que o professor esteja motivado, busque qualificação permanente, conheça as características das novas gerações, os processos cognitivos de aprendizagem, as novas tecnologias e, claro, interaja com elas. Nesse sentido, somos todos aprendizes.
     Elizabeth Magno é professora do Estado em Macapá (AM) e coordenadora pedagógica do Centro de Ensino Superior do Amapá.